Certa vez ao passar pelas bandas do interior de São Paulo, terra boa, de gente trabalhadora e hospitaleira, já cansado de tanto cavalgada, apiei da montaria e fui me refrescar em uma nascente logo ali pertinho. Onde no galinho de uma figueira cantava animado um bigodinho, pássaro pequeno branco e preto que cabe na palma da mão. E cantava bonito que só vendo, pude perceber também sua fêmea no ninho tratando dos filhotes empenadinhos. Vejo uma semente caindo ao chão...era diferente vistosa de aparência saúdavel, germinará com toda certeza. Refresquei-me e pé na estrada, minha parada final era Jaú, onde me esperavam para um boi no rolete. Cheguei comprimentei a rapaziada, paquerei a mulherada, tomei muito chopp gelado e comi a vontade. No dia seguinte refis o caminho de volta e parei novamente naquele lugar, quem sabe ouviria o bigodinho cantar? Esperei por duas horas mais ou menos até tirei um cochilo e nada do bichinho cantar. Lembrei-me do ninho que também havia sumido, com