A lebre

Escondida atrás de uma moita observa a ligeira e ingênua lebrezinha.
Ela tem medo de ser devorada pela raposa, por isso toda vez que sai para procurar alimento anda sempre apressada, pulando e pulando, mal bate papo com os amigos, tem pressa...vai que a raposa aparece e a devora. A pobre lebrezinha sente tanto pavor da morte que se esquece que viver é correr riscos, experimentar o desconhecido e procurar relvas mais verdinhas.
Mas um dia passeando um tanto distraída avistou várias lebrinhas e sentiu uma enorme felicidade, eles brincavam, pulavam e corriam pra todo lado. Temiam o mesmo mal que ela, mas estavão juntos e isso fazia a diferença. Aquele dia fora diferente, com tantos amigos ao lado ela se esqueceu por um dia inteiro  o seu medo interior. Como ela gostaria de forte como um leão, mas não é, ao contrário seu corpo é frázil e macia, difícil de apanhar, mas uma vez pega já era.
Ao se recolher para dormir decidiu que na manhã seguinte ficaria com as outras e não teria mais medo antes da hora. E se a raposa aparecesse ela correria o mais rápido que pudesse para longe dali e se esconderia numa toquinha. E pemaneceria ali até que o perigo fosse embora.
Assim a lebrinha seguiu a vida, atenta sim aos perigos mais curtindo muito mais a vida.

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