Lá no “Água Grande” a caminho da roça negritas batem que batem co’a roupa na pedra. Batem e cantam modinhas da terra. Cantam e riem em riso de mofa histórias contadas, arrastadas pelo vento. Riem alto de rijo, com a roupa na pedra e põem de branco a roupa lavada. As crianças brincam e a água canta. Brincam na água felizes… Velam no capim um negrito pequenino. E os gemidos cantados das negritas lá do rio ficam mudos lá na hora do regresso… Jazem quedos no regresso para a roça.


Alda Espírito Santo/São Tomé e Príncipe

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